As ações que mais Valorizaram hoje no IBOVESPA foram:
| Rank | Código | Preço atual | Variação (%) |
|---|---|---|---|
| 1 | POMO4 | R$ 6,44 | 5,75% |
| 2 | PRIO3 | R$ 39,41 | 3,14% |
| 3 | VALE3 | R$ 72,92 | 2,92% |
| 4 | RECV3 | R$ 10,99 | 2,52% |
| 5 | BRAP4 | R$ 20,59 | 1,83% |
| 6 | EMBJ3 | R$ 89,50 | 1,68% |
| 7 | BRKM5 | R$ 7,92 | 1,54% |
| 8 | ISAE4 | R$ 27,32 | 1,30% |
| 9 | BRAV3 | R$ 15,70 | 1,29% |
| 10 | KLBN11 | R$ 18,51 | 1,20% |
1º – MARCOPOLO S.A. (POMO4) | R$ 6,44 ↑ 5,75%
Descrição: A Marcopolo liderou as altas do dia com um desempenho expressivo de 5,75%. O ativo encerrou cotado a R$ 6,44, após uma abertura que buscou a mínima de R$ 6,15 e atingiu a máxima de R$ 6,48, demonstrando uma forte pressão compradora que manteve o preço próximo ao topo do dia. O volume de ações negociadas foi robusto, totalizando 21.084.800 unidades, o que resultou em um volume financeiro de R$ 135.786.112,00. Comparado ao fechamento anterior de R$ 6,09, a valorização nominal foi de R$ 0,35. Ao observarmos a janela de 52 semanas, o papel transita em uma zona intermediária, longe da mínima de R$ 5,02, mas ainda abaixo da máxima de R$ 8,86. Este movimento sugere uma recuperação de fôlego no curto prazo, possivelmente impulsionada por expectativas operacionais favoráveis. A liquidez apresentada confirma o interesse institucional relevante no ativo durante a sessão.
A Marcopolo é uma multinacional brasileira líder na fabricação de carrocerias de ônibus, com forte presença global. Recentemente, a empresa anunciou a entrega de novas unidades para sistemas de BRT e tem focado na eletrificação de sua frota.
2º – PRIO S.A. (PRIO3) | R$ 39,41 ↑ 3,14%
Descrição: A PRIO S.A. ocupou a segunda posição no ranking, apresentando uma valorização de 3,14%. O preço de fechamento fixou-se em R$ 39,41, representando um acréscimo de R$ 1,20 em relação ao fechamento anterior de R$ 38,21. Durante o pregão, a ação demonstrou volatilidade controlada, oscilando entre a mínima de R$ 38,55 e a máxima de R$ 39,79. O volume negociado foi substancial, com 17.065.300 ações trocando de mãos, gerando um giro financeiro de R$ 672.543.473,00, um dos maiores do grupo analisado. Tecnicamente, a ação se aproxima da sua máxima de 52 semanas (R$ 45,65), distanciando-se consideravelmente da mínima anual de R$ 32,68. Esse fluxo financeiro sugere uma forte convicção dos investidores na tese de crescimento da companhia petrolífera, aproveitando janelas de oportunidade no preço das commodities.
A PRIO é a maior empresa independente de produção de petróleo e gás no Brasil, focada na gestão de reservatórios e revitalização de campos maduros. A notícia mais recente da companhia envolve a autorização para o início da produção em novos poços no Campo de Frade.
3º – VALE S.A. (VALE3) | R$ 72,92 ↑ 2,92%
Descrição: A mineradora Vale registrou um pregão de forte liquidez, com o maior volume financeiro da lista: expressivos R$ 2.031.040.760,00. O ativo encerrou o dia cotado a R$ 72,92, uma alta de 2,92% (ou R$ 2,07 nominais). É importante notar que a máxima do dia, R$ 73,37, coincidiu exatamente com a máxima das últimas 52 semanas, sinalizando um momento de rompimento técnico ou teste de resistência histórica importante. A mínima do dia foi de R$ 70,81, muito próxima ao fechamento anterior de R$ 70,85. Com 27.853.000 ações negociadas, a Vale reafirma sua posição como o papel de maior peso e relevância sistêmica. O distanciamento da mínima de 52 semanas (R$ 44,77) é de quase 63%, evidenciando a sólida recuperação da mineradora ao longo do último ano frente ao cenário global de minério de ferro.
A Vale é uma das maiores mineradoras do mundo, com foco principal em minério de ferro e níquel. Recentemente, a empresa tem sido notícia devido às negociações finais sobre o acordo de Mariana e seus planos de descarbonização operacional.
4º – PETRORECÔNCAVO S.A. (RECV3) | R$ 10,99 ↑ 2,52%
Descrição: A PetroRecôncavo apresentou uma performance sólida, com alta de 2,52%, fechando o dia a R$ 10,99. O movimento representou um ganho nominal de R$ 0,27 sobre o fechamento anterior de R$ 10,72. O ativo teve uma oscilação intradia entre R$ 10,73 e R$ 11,10. Embora o volume de ações (3.567.900) e o volume financeiro (R$ 39.211.221,00) sejam os menores deste ranking, a consistência da alta é notável. No contexto anual, o papel ainda opera próximo à sua mínima de 52 semanas (R$ 10,40) e consideravelmente abaixo da máxima de R$ 16,13. Isso indica que, apesar da alta do dia, o investidor ainda precifica o ativo com cautela, possivelmente aguardando novos gatilhos operacionais ou de produção para testar patamares superiores de preço no médio prazo.
A PetroRecôncavo é uma operadora independente de petróleo e gás, especializada em campos terrestres (onshore) nas bacias do Recôncavo e Potiguar. Ultimamente, a empresa reportou dados de produção que mostram estabilidade em seus ativos principais.
5º – BRADESPAR S.A. (BRAP4) | R$ 20,59 ↑ 1,83%
Descrição: A Bradespar, holding que detém participação relevante na Vale, acompanhou o movimento positivo do setor de mineração, fechando a R$ 20,59, uma valorização de 1,83%. O ativo abriu próximo à mínima de R$ 20,24 e buscou a máxima de R$ 20,83, que por sinal é o topo das últimas 52 semanas. O volume financeiro movimentado foi de R$ 187.395.767,00, com 9.101.300 ações negociadas. A variação nominal foi de R$ 0,37 em relação ao fechamento de R$ 20,22. O comportamento do papel reflete diretamente a valorização de sua investida principal, mantendo uma correlação estreita com os preços do minério de ferro. O fato de estar operando em sua máxima anual sugere um otimismo renovado dos acionistas quanto ao fluxo de dividendos provenientes da Vale.
A Bradespar é uma companhia de investimentos que atua basicamente como veículo de participação na Vale S.A. Recentemente, o mercado tem monitorado a empresa em busca de anúncios de proventos extraordinários derivados de sua estrutura de capital.
6º – EMBRAER S.A. (EMBR3) | R$ 89,50 ↑ 1,68%
Descrição: A Embraer manteve sua trajetória ascendente com uma alta de 1,68%, encerrando a R$ 89,50. O papel demonstrou força ao atingir a máxima de R$ 90,09 durante o dia, que também representa o teto das últimas 52 semanas. Este dado é impressionante quando comparado à mínima anual de R$ 53,94, evidenciando uma valorização acumulada de quase 66% no período. O volume financeiro negociado foi de R$ 367.227.450,00, com um giro de 4.103.100 ações. A variação nominal do dia foi de R$ 1,48 sobre o fechamento de R$ 88,02. A manutenção do preço em patamares históricos reflete o sucesso da carteira de pedidos (backlog) e a eficiência na entrega de aeronaves comerciais e executivas, consolidando a confiança do investidor no setor aeroespacial brasileiro.
A Embraer é uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, atuando nos segmentos de aviação comercial, executiva, defesa e agrícola. A notícia mais recente destaca o sucesso de vendas do cargueiro C-390 Millennium para diversas forças aéreas europeias.
7º – BRASKEM S.A. (BRKM5) | R$ 7,92 ↑ 1,54%
Descrição: A Braskem fechou o pregão com alta de 1,54%, sendo cotada a R$ 7,92. O ativo teve uma variação positiva de R$ 0,12 em relação aos R$ 7,80 do fechamento anterior. Durante o dia, o papel oscilou entre R$ 7,57 e R$ 7,98, apresentando um volume de 7.312.400 ações e um giro financeiro de R$ 57.914.208,00. Apesar da recuperação pontual, a Braskem ainda enfrenta um cenário desafiador no acumulado anual, operando bem mais próxima da mínima de 52 semanas (R$ 6,11) do que da máxima de R$ 15,12. O volume negociado indica um interesse moderado, refletindo possivelmente um posicionamento especulativo ou defensivo por parte dos investidores, dadas as incertezas jurídicas e operacionais que cercam a companhia no médio prazo.
A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas e uma das principais petroquímicas globais. Recentemente, a empresa tem focado em acordos de reparação relacionados ao evento geológico em Maceió.
8º – ISA ENERGIA BRASIL S.A. (ISAE3) | R$ 27,32 ↑ 1,30%
Descrição: A ISA Energia Brasil (ex-ISA CTEEP) apresentou uma valorização de 1,30%, encerrando a R$ 27,32. O ativo demonstrou estabilidade, com a mínima de R$ 26,82 e a máxima de R$ 27,32, fechando exatamente no topo do dia. Foram negociadas 9.658.300 ações, resultando em um volume financeiro de R$ 263.864.756,00. Comparado ao fechamento anterior de R$ 26,97, o ganho nominal foi de R$ 0,35. No quadro das 52 semanas, o papel mostra resiliência, mantendo-se próximo à sua máxima de R$ 28,73 e distante da mínima de R$ 19,87. Esse comportamento é característico de empresas do setor elétrico, que oferecem maior previsibilidade de caixa e atratividade para investidores focados em dividendos, especialmente em momentos de volatilidade no mercado de risco.
A ISA Energia Brasil é uma das principais concessionárias de transmissão de energia elétrica do país. A última notícia relevante da empresa envolve a arrematação de novos lotes em leilões de transmissão da ANEEL.
9º – BRAVA ENERGIA S.A. (BRAV3) | R$ 15,70 ↑ 1,29%
Descrição: A Brava Energia registrou uma alta de 1,29% neste pregão, com fechamento fixado em R$ 15,70. O ganho nominal foi de R$ 0,20 sobre o preço anterior de R$ 15,50. A ação teve uma movimentação que variou entre a mínima de R$ 15,46 e a máxima de R$ 16,01. O volume de negociação foi expressivo, com 12.719.200 ações e um volume financeiro de R$ 199.691.440,00. Ao analisar o histórico de 52 semanas, observa-se que o ativo está em um patamar de preço deprimido, muito abaixo da máxima de R$ 25,98 e próximo à mínima de R$ 13,29. Esse cenário sugere que o papel está tentando formar uma base de suporte após correções severas, atraindo investidores que buscam ativos descontados no setor de energia e petróleo.
A Brava Energia surgiu da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta, tornando-se uma gigante independente no setor de óleo e gás. Recentemente, a empresa comunicou ao mercado avanços na integração operacional de seus ativos pós-fusão.
10º – KLABIN UNT (KLBN11) | R$ 18,51 ↑ 1,20%
Descrição: Encerrando o Top 10, as units da Klabin registraram alta de 1,20%, fechando a R$ 18,51. O movimento gerou um incremento nominal de R$ 0,22 em relação ao fechamento de R$ 18,29. No intradia, o papel variou de R$ 18,26 a R$ 18,71. O volume de ações foi de 5.635.100 unidades, totalizando um volume financeiro de R$ 104.305.701,00. O ativo encontra-se em uma posição intermediária no gráfico de 52 semanas, entre a mínima de R$ 16,01 e a máxima de R$ 21,28. A Klabin costuma apresentar baixa volatilidade e um comportamento defensivo, o que foi observado na sessão de hoje. O volume financeiro acima de 100 milhões reforça a liquidez do papel, que continua sendo uma das escolhas preferenciais para compor carteiras de longo prazo devido ao seu histórico de resiliência.
A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções de embalagens de papel do Brasil. A notícia mais recente envolve a consolidação dos resultados do projeto Puma II e o foco na redução da alavancagem financeira.
As ações que mais Desvalorizaram hoje no IBOVESPA foram:
| Rank | Código | Preço atual | Variação (%) |
|---|---|---|---|
| 1 | COGN3 | R$ 3,42 | -5,00% |
| 2 | VAMO3 | R$ 3,10 | -4,32% |
| 3 | AMOB3 | R$ 12,32 | -3,75% |
| 4 | LREN3 | R$ 13,08 | -3,47% |
| 5 | YDUQ3 | R$ 11,96 | -3,24% |
| 6 | EQTL3 | R$ 37,60 | -2,87% |
| 7 | MGLU3 | R$ 8,99 | -2,81% |
| 8 | VIVA3 | R$ 32,09 | -2,79% |
| 9 | MULT3 | R$ 26,68 | -2,77% |
| 10 | MRVE3 | R$ 7,61 | -2,56% |
1º – COGNA EDUCAÇÃO S.A. (COGN3) | R$ 3,42 ↓5,00%
Descrição: A Cogna Educação liderou as quedas do grupo, encerrando o dia cotada a R$ 3,42, o que representa uma retração de 5,00% (R$ 0,18) em relação ao fechamento anterior de R$ 3,60. Durante a sessão, o ativo demonstrou volatilidade, atingindo a mínima de R$ 3,41 e máxima de R$ 3,62. O volume de ações negociadas foi expressivo, somando 28.463.800 papéis, o que resultou em um volume financeiro de R$ 97.346.196,00. Ao observar o horizonte de 52 semanas, a ação encontra-se em um patamar intermediário, distante da mínima de R$ 1,00, mas abaixo da máxima de R$ 4,06. Este movimento de baixa acentuado coloca a empresa sob o holofote de analistas que monitoram o setor educacional, especialmente pela pressão sobre as margens operacionais. A liquidez do papel permanece alta, garantindo facilidade de entrada e saída para investidores institucionais.
A Cogna é uma das maiores organizações educacionais do mundo, atuando no ensino básico e superior através de marcas como Kroton e Vasta. Recentemente, a empresa reportou um foco estratégico na redução da alavancagem financeira e na expansão do seu segmento de medicina, que tem sido o principal motor de valor para a companhia.
2º – VAMOS LOCAÇÃO DE CAMINHÕES, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS (VAMO3) | R$ 3,10 ↓4,32%
Descrição: A Vamos Locação registrou uma queda de 4,32%, encerrando o dia no valor de R$ 3,10. O ativo tocou sua mínima diária exatamente no preço de fechamento, indicando uma pressão vendedora constante até o fim do pregão, enquanto a máxima não ultrapassou os R$ 3,27. Com 13.145.900 ações trocando de mãos, a movimentação financeira totalizou R$ 40.752.290,00. Um dado relevante para o investidor de longo prazo é que o preço atual está perigosamente próximo da mínima de 52 semanas (R$ 2,75), contrastando fortemente com a máxima anual de R$ 5,29. Esta desvalorização acumulada reflete o cenário desafiador para o setor de bens de capital e locação pesada, influenciado pelas taxas de juros. O volume negociado mostra que, apesar da queda, o papel mantém uma liquidez saudável para o mercado secundário.
A Vamos é líder no mercado brasileiro de locação de caminhões e máquinas, pertencendo ao grupo Simpar. Uma notícia recente de grande impacto para a empresa foi o anúncio de uma potencial reorganização societária envolvendo a fusão de suas operações de concessionárias com a comercialização de ativos, visando simplificar a estrutura do grupo.
3º – AUTOMOB PARTICIPAÇÕES S.A. (ABCB3) | R$ 12,32 ↓3,75%
Descrição: A Automob Participações encerrou o dia com uma desvalorização de 3,75%, sendo negociada a R$ 12,32. O preço de fechamento coincidiu com a mínima do dia, sugerindo falta de suporte comprador na reta final da sessão, enquanto a máxima foi de R$ 12,66. O volume de negociação foi extremamente reduzido em comparação aos seus pares, com apenas 17.200 ações movimentadas, gerando um montante financeiro de R$ 211.904,00. Esta baixa liquidez exige cautela extra do investidor, pois dificulta grandes movimentações sem impactar bruscamente o preço. No acumulado de um ano, o papel oscilou entre R$ 10,00 e R$ 21,50. A distância atual para a máxima de 52 semanas evidencia uma perda de valor de mercado considerável nos últimos meses, refletindo possíveis incertezas quanto ao plano de expansão ou integração de suas unidades de negócio.
A Automob é o braço de varejo automotivo do Grupo Simpar, operando uma vasta rede de concessionárias de veículos leves e pesados. Recentemente, a empresa tem focado na integração de suas aquisições e na busca por eficiência operacional em um cenário de crédito mais restritivo para o consumo.
4º – LOJAS RENNER S.A. (LREN3) | R$ 13,08 ↓3,47%
Descrição: As ações da Lojas Renner sofreram um recuo de 3,47%, fechando a R$ 13,08, ante o fechamento anterior de R$ 13,55. A oscilação intradiária foi significativa, com a mínima em R$ 12,96 e a máxima em R$ 13,58. O volume financeiro movimentado foi um dos maiores da lista, alcançando R$ 199.527.552,00, com mais de 15 milhões de ações negociadas. Este volume confirma que a Renner continua sendo um dos papéis preferidos dos investidores para exposição ao consumo discricionário. Entretanto, o valor atual está mais próximo da mínima de 52 semanas (R$ 10,21) do que da máxima (R$ 19,07). O mercado tem penalizado o varejo de moda devido à concorrência internacional e aos custos de endividamento das famílias, o que se reflete na performance negativa observada nesta sessão de análise técnica e fundamentalista.
A Lojas Renner é a maior varejista de moda do Brasil, reconhecida por sua gestão eficiente de estoque e pela força da sua financeira, a Realize. A última notícia relevante da companhia envolve a otimização de sua logística com o novo centro de distribuição e o avanço de sua plataforma digital para combater a entrada de players globais.
5º – YDUQS PARTICIPAÇÕES S.A. (YDUQ3) | R$ 11,96 ↓3,24%
Descrição: A Yduqs Participações registrou queda de 3,24% no pregão, encerrando a R$ 11,96. Durante o dia, o papel atingiu a mínima de R$ 11,96 e máxima de R$ 12,69, partindo de um fechamento anterior de R$ 12,36. O volume de ações negociadas foi de 4.494.900, resultando em um giro financeiro de R$ 53.759.004,00. Analisando o histórico de 52 semanas, nota-se que o papel vive um momento de volatilidade, com intervalo entre R$ 7,64 e R$ 17,80. O fechamento atual indica uma correção após períodos de alta, comum no setor educacional que reage fortemente a mudanças nas políticas públicas de financiamento estudantil. A liquidez diária mostra que a empresa permanece no radar dos grandes fundos de investimento, mantendo um volume de negócios condizente com sua relevância no índice Bovespa.
A Yduqs é um dos maiores grupos educacionais do país, detentora de marcas como Estácio e Ibmec. Recentemente, a empresa se destacou no mercado com o crescimento robusto do seu braço de medicina (IDOMED) e a expansão da base de alunos no ensino à distância, que tem margens superiores ao presencial.
6º – EQUATORIAL S.A. (EQTL3) | R$ 37,60 ↓2,87%
Descrição: A Equatorial S.A. apresentou uma desvalorização de 2,87%, com as ações encerrando o dia cotadas a R$ 37,60. O ativo operou entre a mínima de R$ 37,50 e a máxima de R$ 38,49, partindo de um preço base de R$ 38,71 no dia anterior. Apesar da queda percentual ser menor que a de outros ativos nesta lista, o volume financeiro foi o maior registrado no grupo, totalizando R$ 222.294.960,00, com 5.912.100 ações negociadas. No período de 52 semanas, o papel mostra resiliência, mantendo-se relativamente perto de sua máxima de R$ 41,50 e bem acima da mínima de R$ 24,69. Setores de utilidade pública tendem a ser mais defensivos, mas a movimentação de hoje mostra uma realização de lucros ou ajuste de carteira por parte dos grandes players de mercado.
A Equatorial é uma holding com forte atuação no setor elétrico, abrangendo distribuição, transmissão e saneamento. A notícia mais recente que movimentou a empresa foi sua entrada estratégica no setor de saneamento através da Sabesp, consolidando-se como uma plataforma multi-infraestrutura de grande escala no Brasil.
7º – MAGAZINE LUIZA S.A. (MGLU3) | R$ 8,99 ↓2,81%
Descrição: O Magazine Luiza encerrou a sessão com recuo de 2,81%, fixando seu preço em R$ 8,99. A mínima do dia foi de R$ 8,96 e a máxima atingiu R$ 9,30, mostrando uma tentativa de recuperação frustrada ao longo do pregão. O volume de ações foi de 14.490.000, gerando um volume financeiro de R$ 130.265.100,00. Para o “Magalu”, o patamar de 52 semanas mostra uma volatilidade extrema, variando de R$ 5,54 a R$ 12,13. O preço de R$ 8,99 coloca a ação em uma zona de atenção técnica, longe do seu auge histórico. A empresa continua sofrendo com a sensibilidade do consumo varejista às taxas de juros elevadas, embora mantenha um volume de negociação robusto que indica o alto interesse especulativo e de investimento no papel.
O Magazine Luiza é um dos maiores ecossistemas de varejo do Brasil, integrando lojas físicas, e-commerce e serviços financeiros (MagaluPay). Recentemente, a empresa anunciou a conclusão de um aumento de capital bilionário visando fortalecer seu balanço e reduzir despesas financeiras, focando agora na rentabilidade da operação.
8º – VIVARA PARTICIPAÇÕES S.A. (VIVA3) | R$ 32,09 ↓2,79%
Descrição: A Vivara Participações registrou uma baixa de 2,79%, fechando o pregão a R$ 32,09. A ação teve oscilação entre R$ 31,84 (mínima) e R$ 33,14 (máxima). O volume negociado foi de 2.688.200 ações, totalizando um valor financeiro de R$ 86.264.338,00. Ao compararmos com o histórico de 52 semanas, observamos que o ativo está operando próximo de suas máximas (R$ 36,65) e distante da mínima (R$ 15,76), sugerindo que, apesar da queda diária, a empresa mantém uma trajetória de valorização consistente no médio prazo. O setor de luxo e joalheria costuma apresentar margens mais resilientes, e o volume financeiro demonstrado hoje reforça a confiança do investidor na liquidez do ativo, mesmo em dias de correção técnica generalizada no índice.
A Vivara é a maior rede de joalherias da América Latina, com foco em produtos de alta margem e expansão constante de lojas. Uma notícia recente que impactou os investidores foi a mudança em seu comando executivo, que gerou volatilidade inicial, mas foi sucedida por planos de continuidade na estratégia de expansão internacional.
9º – MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. (MULT3) | R$ 26,68 ↓2,77%
Descrição: A Multiplan apresentou um recuo de 2,77%, finalizando o dia a R$ 26,68. A máxima do dia chegou a R$ 27,51, mas a pressão vendedora levou o papel para próximo da mínima de R$ 26,56. O volume financeiro foi expressivo, somando R$ 169.423.336,00, com a negociação de 6.350.200 ações. No intervalo de 52 semanas, a ação transitou entre R$ 19,40 e R$ 30,78. O setor de shoppings centers, onde a Multiplan é referência, tem mostrado boa recuperação operacional, mas o preço das ações reflete o ajuste de curto prazo do mercado frente às projeções macroeconômicas. A liquidez do papel permanece como um de seus pontos fortes, sendo um componente importante em carteiras de renda variável voltadas para ativos reais.
A Multiplan é uma das líderes no setor de shopping centers no Brasil, administrando propriedades icônicas como o MorumbiShopping. Recentemente, a empresa anunciou resultados operacionais recordes em vendas de lojistas, além de continuar investindo na expansão de seus ativos mais lucrativos através de novos projetos multiuso.
10º – MRV ENGENHARIA E PARTICIPACOES S.A. (MRVE3) | R$ 7,61 ↓2,56%
Descrição: A MRV Engenharia fechou a lista das maiores quedas com uma retração de 2,56%, cotada a R$ 7,61. O ativo flutuou entre a mínima de R$ 7,59 e a máxima de R$ 7,81, vindo de um fechamento anterior de R$ 7,81. O volume de negociação foi de 5.510.100 ações, resultando em R$ 41.931.861,00 movimentados. O desempenho de 52 semanas coloca a MRV em uma posição delicada, negociando significativamente abaixo da máxima de R$ 9,50, embora acima da mínima de R$ 4,43. Como representante do setor de construção civil voltado para a baixa renda, a empresa é extremamente dependente de ciclos de juros e programas habitacionais do governo. A queda de hoje reflete uma cautela do mercado quanto ao custo de financiamento e pressão nos insumos de construção.
A MRV é a maior construtora da América Latina, focada principalmente no segmento econômico (Minha Casa, Minha Vida). A notícia mais recente sobre a companhia envolve a melhora nas margens de suas novas safras de vendas e a estratégia de recuperação de caixa em sua subsidiária nos Estados Unidos, a Resia.